sexta-feira, 15 de abril de 2011

IDEIAS


Há diversos caminhos positivos abertos ao ser humano, mas há certas coisas que nunca mudam. Apesar das novas condições propiciarem novas experiências, a força do hábito é muito intensa e isso leva a alma a ter medo da renovação.
Nesse aspecto, a religião é a válvula de segurança, uma escora emocional que dá conforto ao coração angustiado perante a vida que é dura.
O medo é pura autodefesa dos valores já estabelecidos, é o grito emocional contra o novo que se aproxima.
Precisamos estudar mais a fundo essa questão.
Não basta apenas criticar o velho a favor do novo.
É preciso plantar novas ideias e regá-las com muita paciência.
Não adianta tentar quebrar os condicionamentos a ferro e fogo, mesmo em nome da boa intenção. Não adianta ser radical no novo, pois isso também é postura velha.
A única coisa que não é velha ou nova é o Amor Magnânimo do Cristo, sempre constante e amigo.
Que os portadores de ideias brilhantes se apresentem com boas novas no terreno do crescimento humano. Mas que, por favor, e por amor, não agridam os irmãos presos nas correntes do condicionamento. Eles precisam de paciência e compreensão da parte dos que se dizem mais esclarecidos.
Veiculem ideias positivas à consciência, mas respeitem o devido tempo que as pessoas precisam ter para melhor assimilação das posturas mais abrangentes.
O novo não precisa de “inquisidores modernos”, prontos a queimarem o velho com o fogo da pressão psicológica. O novo só precisa de tempo e de boas pessoas que saibam integrá-lo à vida dos povos.
Que o Cristo abrace o velho e o novo; o que já foi, o que é, e o que virá... Pois o Seu Amor é sempre lindo e perene e, em qualquer tempo, a Sua luz é a mesma em todas as ideias.
“IN JÚBILO!”
- Paulo de Santa Maria –
(Recebido espiritualmente por Wagner Borges – Texto extraído do livro “Viagem Espiritual – Vol. 3” – Editora Universalista – 1998.)

Nenhum comentário:

Postar um comentário