sábado, 10 de outubro de 2015

Quando era pequetita e as estrelas mal cabiam nas pontas rosadas dos dedos, me levavam as missas de costume, domingueiras. O sotaque do padre misturava-se aos sotaques dos mineiros. Os santos de gesso de cores desbotadas tinham nomes de tios e avôs. Semanas de calor apaziguavam-se nos folhetos de oração, nos bancos de madeira na crença, entre o cântico e o canto. As vozes batiam ecos... Na tradição, na busca... Fez-se fé...!
(Mara Gonçalves)

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