sábado, 29 de janeiro de 2011

Vida... Rosa Delicada



Viver é lindo e doído
Essa dor nos faz crescer
Cultivamos jardins
Nos ferimos nos espinhos
Frágil vida
Rara flor
Amor
Ah... Vida!
Rosa delicada e sagrada
Ah... Vida!
Preciso te aprender!
(Arnaldo Rabelo)

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Uma vida, duas vidas, um sorriso


Tantas vezes podemos sorrir e apresentamos a face fechada, indiferente.
Entretanto, as vozes da Imortalidade cantam. Deus canta em todo o Universo a glória do amor.
Sejamos nós aqueles que cantemos a doce melodia do amor, em todo lugar, nos corações.
Hoje mais do que ontem, agora mais do que na véspera quebremos todos os impedimentos para amar.

Redação do Momento Espírita, com base em Conferência de Divaldo Pereira Franco, na abertura do 4. Simpósio Paranaense de Espiritismo, em Curitiba, Paraná.

Além do que podemos carregar


Ouvimos, como motivação ou intenção de consolo, talvez mesmo um pequeno raio de esperança, que Deus não nos dá a carga além da que podemos carregar.

É assim que suportamos, passo a passo, os fardos que chegam a nós e as misérias que ouvimos, previstas há séculos, às quais recebemos sempre como algo surpreendentemente novo e assustador.

Não sabemos como vai ser o amanhã, mas nos sabemos cabeças nuas e sujeitas ao que vier. Não estamos preparados para a dor e desolação e jamais estaremos. Pés calejados não suportam melhor os calçados apertados. É assim que, mesmo "preparados" mal suportamos as cargas e com lágrimas as carregamos.

Sobrevivemos a elas e os que não sobrevivem é por que os limites foram atingidos. Se a dor vence a força é porque a paz estava no descanso eterno. Compreendemos mal essas verdades; vivemos mal essas verdades e se não aceitamos, aprendemos o que significa a resignação.

Grandes tragédias sempre existiram. Guerras, enchentes, terremotos, pragas e pestes, cidades inteiras destruídas já são citadas no Antigo Testamento... o que é diferente nos dias atuais são os meios de comunicação que tornam tudo imediatamente acessível, aos ouvidos e olhos. Se não sabemos, não sofremos; se sabemos e não vemos, sofremos menos.

Nosso amor a Deus não pode ser condicional ao que vivemos, por que o amor dEle não é condicional ao que oferecemos.

Isso não é uma palavra de consolo, nem uma pequena luz de esperança para o dia de amanhã, mas uma verdade que nos conduzirá ao sentimento de paz e à vida eterna.

Se as cargas são por demais pesadas e aparentemente insuportáveis e continuamos de pé é que ainda temos um caminho pela frente, para viver e estender a mão aos que carregam cruzes mais pesadas que as nossas.


Letícia Thompson

Nossa casa


Tudo que realizes, faze-o com alegria.

Coloca estrelas de esperança no céu de tua vida e alegra-te pela oportunidade evolutiva.

A alegria que é resultado de uma conduta digna, é geradora de saúde e bem-estar.

E toda alegria resulta de uma visão positiva da vida, que se enriquece de inestimáveis tesouros de paz interior.

O teu amanhã será de luz se hoje semeares bom ânimo, o bem e a amizade.

Redação do Momento Espírita, com base em conto da Gazeta cristã, ano III, de novembro de 1999 e no cap. 40, do livro Episódios diários, pelo Espírito Joanna de Ângelis, psicografia de Divaldo Pereira Franco, ed. Leal

Estrelas


Quando um sonho se torna realidade,
a gente nem acredita.
Não sabe se chora, se ri ou se grita.
Se belisca.
Abre e fecha os olhos.
Apalpa.
Talvez esteja dentro da nossa natureza
não acreditar na realização
dos próprios sonhos.
Uma natureza pessimista.
A gente espera, certo,
mas no fundo não acredita.
Olhamos para eles como olhamos
para o arco-íris e as estrelas:
lindos, encantadores,
maravilhosos e inatingíveis.
Mas gostamos de olhar,
mesmo cientes de que
nunca poderemos tocá-los.
O fato de existirem já é um encanto
e um milagre Divino.
Nos satisfazemos.
E justamente por que não acreditamos,
não corremos atrás, não construímos,
não tentamos.
Olhamos para o que outros conseguem
e nos dizemos que eles têm muita sorte.
Não nos incluímos nessa categoria.
Mas se um dia resolvemos
pegar as sete cores do arco-íris
e trazer pra realidade das nossas vidas,
veremos que nós também temos muita sorte,
que nós também podemos.
Se aproveitamos o brilho das estrelas
para iluminar nosso caminho
e não nos cegar,
veremos que teremos
uma caminhada mais nítida.
Só vivemos de cinza por opção,
pois a vida é colorida, é intensa.
Vamos olhá-la com olhos nus.
Tocá-la.
Vivê-la.
Amá-la.
Correr atrás do que desejamos
e esticar os braços até alcançarmos.
Subir escadas, transpor barreiras.
Lutar pelo que nos realizará.
Brigar, se for preciso.
Chorar, mas de pé.
Talvez assim a gente não se surpreenda
tanto quando nossa mão atingir,
mesmo se timidamente,
uma das cores do arco-íris
ou a ponta de uma estrela.
Talvez outros se surpreendam.
Mas nós não.
Por que acreditamos.
Por que bem nos nosso íntimo
sabíamos que o caminho poderia ser longo,
mas que um dia chegaríamos lá.
(Letícia Thompson)

Quimeras da alma


Os homens acolhem as ilusões em seus corações e depois choram, desconsolados com as consequências desastrosas de suas ações fantasiosas.
Há certas pessoas que nem mesmo sabem fazer algo direito.
Suas ações são tão equivocadas que mais parecem simulacros de ação.
São fantasmas de si mesmas.
São fatiadas o tempo inteiro pelo próprio ego, que as aprisiona às ilusões sensoriais e as arremete de encontro ao reino fantástico de Maya*.
Os homens transitam pela existência cheios de sonhos e quimeras distantes, deixando, com isso, de perceber a clara realidade da vida, que os chama a todo instante para o justo aprendizado.
Passam várias vidas assim, permeados pela ilusão do sentir e com as inexoráveis repercussões cármicas**, açoitando-lhes os caminhos.
Buscam a fantasia, mas acabam encontrando a dor.
Consomem o tempo com futilidades e acabam perdendo o tempo certo de viver e aprender. São escravos das sensações, sendo facilmente condicionados pelo ambiente cultural em que foram inseridos.
São apegados a pessoas, objetos e situações, esquecendo-se de que tudo é transitório e que a morte um dia vai arrebatar-lhes tudo, exceto o próprio nível de consciência, arrastando-os para planos espirituais que não admitem nenhum apego aos condicionamentos ilusórios.
- Os Iniciados*** -
(Recebido espiritualmente por Wagner Borges – Texto extraído do livro “Viagem Espiritual – Vol. 3” – Editora Universalista – 1998.)

Ës a luz


Tudo está disponível quando a tua vontade é crescer.
Tudo a tua volta, desde a pequena flor, até o imenso carvalho estão a tua disposição para compartilhar o crescer, o silêncio, a comunhão com Deus.
Crescer não é poder, é querer.
A vontade de cada um é a única necessidade para estar presente e aprender com a vida.
Dá a ti mesmo a oportunidade para estar em quietude.
Observa uma flor de perto e vê suas cores, sente seu perfume.
Ouve o murmurar das águas, o vento nas folhas, a chuva no rio...
Fecha teus olhos e deixa que o mundo interior te conduza à paz, ao amor.
Se desejares verdadeiramente, não te parecerá difícil.
A paz não pode ser difícil para aqueles que a desejam.
Tem paciência com os dias, com teus humores, com teus vazios...
Tem compreensão para contigo, para com o outro, para com a vida.
Tudo tem seu tempo de desabrochar, de florescer aos olhos de Deus.
Se forças, perdes o momento onde descansa o aprendizado.
Lembra que tens que estar pronto para cada coisa que te chega, ao contrário poderás não vê-la tão presente no teu aprendizado...
Traz a certeza de que tudo que pedires com o teu coração, chegará, mansamente, para ti.
Pois és a luz, o amor que habita a sã presença de Quem te criou.

O tempo das coisas....

Poderíamos, com mais freqüência, tentar deixar a vida em paz para desembrulhar suas flores no tempo dela, no tempo delas, e, em alguns momentos, nem desembrulhar. Apesar da nossa cuidadosa aposta nas sementes, algumas simplesmente não vingam e isso não significa que a vida, por algum motivo, está se vingando de nós. Há muito mais jardim para ser desembrulhado.

Poderíamos, mais vezes, tentar respeitar os dias e as noites das coisas, os sóis e as luas de cada uma, os amanheceres, os entardeceres, as madrugadas, a sabedoria reparadora e tecelã dos intervalos, as estações todas com seus jeitos todos de dizer. Percebermos, mais vezes, a partir da nossa própria experiência humana, que tudo o que vive, queira ou não, está submetido à inteligência natural e engenhosa das fases. Dos ciclos. Da permanente impermanência. Da mudança.

Poderíamos, amiúde, tentar desviar nossa atenção do relógio perigoso da expectativa, geralmente adiantado demais. Aquele tal cuja velocidade transtornada dos ponteiros costuma apontar para o tamanho e a urgência das nossas carências. Para a necessidade de preenchimento imediato e contínuo do que chamamos de vazio, às vezes porque é, às vezes por falta de palavra melhor. Aquele tal relógio que geralmente só antecipa frustração e atrasa sossego. Aquele tal que costuma só fomentar dificuldades e alimentar fomes.

Mas, não. A crisálida ainda está se acostumando com a ideia de ser borboleta e já queremos que voe. A flor ainda é botão e, em vez de apreciá-la como botão, ficamos apressados para vê-la desabrochada. O fruto ainda precisa amadurecer, mas o arrancamos, verde, do pé, por mera ansiedade. Ainda é a vez do tempo estar vestido de noite, mas queremos que se troque rapidinho para vestir-se de manhã.

Nossa impaciência, nossa pressa àvida pelo resultado das coisas do jeito que queremos, no tempo que queremos, geralmente altera o sábio fluxo do tempo da vida e o desdobramento costuma não ser lá muito agradável. Não é raro, nós o atribuímos à má sorte, ao carma, ao mau-olhado. Não é raro, culpamos Deus, os outros, os astros, os antepassados. Não é raro, é claro, nós ainda nos achamos cobertos de razão.

É fácil lidar com isso? Não é não. Nem um pouco. Esse é um dos capítulos mais difíceis do livro-texto e do caderno de exercícios: o aprendizado do respeito ao sábio tempo das coisas.

(Ana Jácomo)

Armadilhas

Vamos combinar que muitas vezes não há mistério algum, vilão algum, nenhuma influência sobrenatural, questão de sorte. A gente sabe que se tocar naquele fio desencapado é choque garantido, como da última vez, mas a gente toca. A gente sabe que certos adubos são infalíveis para fazer a nossa dor crescer, mas a gente aduba. A gente sabe os tons emocionais que desarmonizam a pintura da tela de cada dia, mas a gente escolhe exatamente esses para pintar, mesmo dispondo de outros tantos na nossa caixa de lápis de cor. A gente sabe a medida do tempero e a desmedida, como sabe o sabor resultante de cada uma. Por histórico, a gente sabe a resposta muito antes de refazer a pergunta, mas a gente refaz.

Vamos combinar que muitas vezes não há nada de tão imprevisível, de tão inimaginável, muito menos entrelinhas, muito menos mau-olhado. A gente sabe, por memória das andanças, para onde a estrada de certos gestos nos leva, mas a gente segue. A gente sabe no que dá mexer em casa de marimbondo, mas a gente mexe. A gente sabe que não vai receber o que espera, mas a gente oferta sempre pela penúltima vez. A gente sabe que algumas praias são traiçoeiras, que não sabemos sequer nadar direito, que o afogamento é a coisa mais provável de todas, mas a gente mergulha. A gente sabe que a realidade, por mais dura que seja, precisa ser encarada com os olhos mais abertos do mundo, mas a gente inventa todo jeito que pode para desviar o olhar.

Vamos combinar que muitas vezes não há segredo algum, inimigo algum, interrogação alguma, nenhuma entidade obsessora além da nossa autosabotagem. A gente sabe que esticar a corda costuma encolher o coração, mas a gente estica. A gente sabe que nos trechos de inverno é necessário se agasalhar, mas a gente se expõe à friagem. A gente sabe que não pode mudar ninguém, que só podemos promover mudanças na nossa própria vida, mas a gente age como se esquecesse completamente dessa percepção tão sincera. A gente lembra os lugares de dor mais aguda onde já esteve e como foi difícil sair deles, mas, diante de circunstâncias de cheiro familiar, a gente teima em não aceitar o óbvio, em não se render ao fluxo, em não respeitar o próprio cansaço.

Eu pensava em todas essas armadilhas enquanto caminhava na Lagoa, um dia de céu de cara amarrada, um tiquinho de sol muito lá longe, tudo bem parecido comigo naquela manhã. Eu me perguntei por que quando mais precisamos de nós mesmos, geralmente mais nos faltamos. Que estranha escolha é essa que faz a gente alimentar os abismos quando mais precisa valorizar as próprias asas. Como conseguimos gostar tanto dos outros e tão pouco de nós. Eu me perguntei quando, depois de tanto tempo na escola, eu realmente conseguirei aprender, na prática, que o amor começa em casa. Por que, tantas vezes, quando estou mais perto de mim, mais eu me afasto. Eu me perguntei se viver precisa, de fato, ser tão trabalhoso assim ou se é a gente que complica, e muito. Como conseguimos ser tão vulneráveis, ao mesmo tempo que tão fortes. Somos humanos, é claro, mas ser humano é ser divino também.

Eu não tenho muitas respostas e as que tenho são impermanentes, como os invernos, os dias de céu de cara amarrada, os lugares de dor, os abismos todos, o bom uso das asas, os fios desencapados, as medidas e as desmedidas. Tudo passa, o que queremos e o que não queremos que passe, a tristeza e o alívio coabitam no espaço desta certeza. Eu não tenho muitas respostas. O que eu tenho é fé. A lembrança de que as perguntas mudam. Um modo de acreditar que os tiquinhos de sol possam sorrir o suficiente para desarmar a sisudez nublada de alguns céus. E uma vontade bonita, toda minha, de crescer.

(Ana Jácomo)

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Não vacile. Não se entregue




Não descreia da vitória.

Agravou-se a sua situação e aconteceu o
que menos você gostaria que acontecesse.
E você sente o peso da dor.

Parece-lhe que nada poderá aliviar
o seu sofrimento e que não há solução.

Amigo, não é assim.

Para qualquer problema, por maior que
pareça, Deus reservou uma solução.
É preciso buscá-la.
Você não está desamparado.

Não vacile. Não se entregue.

Acima de qualquer problema paira a Providência Divina.

Lourival Lopes
Extraído de "Sementes de felicidade".

Anjos


Em um olhar
Em um gesto
Em um toque...
A inocência está na alma de Anjos.
Anjos que do mundo são futuro.
Anjos inocentes
Que nada temem
Nada sabem
Nada impõem...
O mundo para eles
É uma completa fantasia
Uma viagem em um tapete mágico
Um castelo de sonhos...
Anjos que desconhecem a dor
E os problemas que perturbam o mundo.
Anjos sensíveis
Que transmitem a pureza.
Anjos de Deus
Pequenos seres
Abençoados pela ternura
Olhos da salvação...
Anjos que do mundo são reféns
Que da vida
Não conhecem nada.
Anjos Crianças
Que apenas querem sonhar
E se aventurar em fantasias;
Fantasias que os corações de
Anjos
Podem Viver

(Fabiana Thais Oliveira)

Despertar


Maravilhoso poder despertar e,
saudar um novo dia, com alegria e entusiasmo,
ver em cada coisa o milgre da natureza
que se renova.
sentir que neste presente momento
você recebe o convite para ser melhor,
e até alçar vôos mais altos,
tentar desafios mais arriscados,
e até quem sabe fazer o impossível.
faz parte...
... de nós ir sempre além,
descobrir segredos e mistérios que nos envolvem,
descobrir porque viver???
viver?!
.... sim descobrir porque viver é tão bom!!!
E viva para você,
os anjos te aplaudem!!!

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Céu e inferno intimos


Tanto o céu quanto o inferno, são estados de alma que nós próprios elegemos no nosso dia-a-dia.

A cada instante somos convidados a tomar decisões que definirão o início do céu ou o começo do inferno.

É como se todos fôssemos portadores de uma caixa invisível, onde houvesse ferramentas e materiais de primeiros socorros.

Diante de uma situação inesperada, podemos abri-la e lançar mão de qualquer objeto do seu interior.

Assim, quando alguém nos ofende, podemos erguer o martelo da ira ou usar o bálsamo da tolerância.

Visitados pela calúnia, podemos usar o machado do revide ou a gaze da autoconfiança.

Quando injúria bater em nossa porta, podemos usar o aguilhão da vingança ou o óleo do perdão.

Diante da enfermidade inesperada, podemos lançar mão do ácido dissolvente da revolta ou empunhar o escudo da confiança.

Ante a partida de um ente caro, nos braços da morte inevitável, podemos optar pelo punhal do desespero ou pela chave da resignação.

Enfim, surpreendidos pelas mais diversas e infelizes situações, poderemos sempre optar por abrir abismos de incompreensão ou estender a ponte do diálogo que nos possibilite uma solução feliz.

A decisão depende sempre de nós mesmos.

Somente da nossa vontade dependerá o nosso estado íntimo.

Portanto, criar céus ou infernos portas à dentro da nossa alma, é algo que ninguém poderá fazer por nós.

Pense nisso!

Sua vontade é soberana.

Sua intimidade é um santuário do qual só você possui a chave.

Preservá-la das investidas das sombras e abri-la para que o sol possa iluminá-la só depende de você.

Pense nisso!

(Equipe Momento Espírita)

Você é capaz. Confie.


Vamos, acorde!

Você não é um derrotado, um incapaz.
Não se entregue.

Levante-se.

Você tem mais força sobre a dor do que ela sobre você.

Compreenda.
A dor nasce da sua maneira de pensar.

Eleve o pensamento.
Apague o pessimismo.
Pense na vitória, na paz, na alegria.
E tudo vai melhorar.

Você é capaz. Confie.

Um imenso poder de Deus está alojado
em você pronto a se manifestar.

Lourival Lopes
Extraído de "Sementes de felicidade"

VOE

O CAMINHO DA TRANQUILIDADE


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DEUS


Deus está em mim e em você
Criador e criatura, integrados as leis divinas
Força redentora em mim e em você
Que cala o coração de quem deseja ser
Um, participante da energia do Universo
Deus, é força maior que está comigo
Sou parte dele e parte dele está em você
Então nos respeitemos e nos ajudemos
Para sermos seus verdadeiros co-criadores
Deus em mim saúda Deus em ti
O amor de Deus está em mim e em você
Não vamos nos permitir a agressão e a violência
Porque somos iguais perante Ele
Sejamos alguém que permanece
Contribuindo com sua criação
Para que o Universo se enterneça de nós
Que ainda não aprendemos a amar
Precisamos nos saudar em reverência
Porque fomos criados da mesma forma
Eu te respeito e te saúdo
e espero que você também me saúde
Para juntos elevarmos a parte divina
Que há em mim e em você,
E assim aprendendo a nos sentirmos iguais
Perante a energia amorosa da eterna Criação

Zaques
Canal: Francyska Almeida - 040905-Fort/Ce.

ECOLOGIA CONSCIENCIAL


Em épocas de crise, as pessoas tentam buscar soluções não convencionais. E não há dúvida de que o ser humano tem vivido uma crise existencial há séculos.

No momento atual, entretanto, a crise, além de ser existencial, também é política, econômica, familiar, social, ambiental, sexual e energética.

Urge que o ser humano descubra soluções alternativas para seus problemas de manifestação desequilibrada no plano físico.

Entretanto, muito mais importante que a problemática infantil, gerada pela imaturidade consciencial, é o desequilíbrio mental e emocional que o planeta vive.

Tem-se falado muito em preservação da natureza e em conservação dos valores ecológicos, porém, este questionamento deveria ser mais profundo.

Se o ser humano questionasse mais a sua consciência, não poderia ele descobrir que a existência do desequilíbrio ecológico não é um simples resultado do total desequilíbrio em suas relações interiores?

A falta de ecologia na consciência tem gerado uma situção difícil e até perigosa para a manifestação da consciência encarnada no plano físico.

O ser humano ainda se encontra na faixa vibratória dos animais, afinal, não é a sua própria cultura que diz que o homem é um animal racional?

Entretanto, em certos casos, o homem chega a estar abaixo da faixa vibratória dos animais, afinal, qual é o animal que destrói a própria casa em que mora?

O ser humano é uma criatura sem paralelos no Universo, pois, qual é a criatura que mata com tanto prazer e requinte o seu semelhante?

Será que haveria no Universo uma raça tão imatura como esta que habita esse triste terceiro planeta?

Se houvesse um mínimo de ecologia consciencial, haveria mais equilíbrio no ecossistema mental e, consequentemente, mais equilíbrio na ecologia do planeta.

A preservação da natureza tem de iniciar-se no mundo íntimo do homem e não no mundo exterior.

Se há equilíbrio na consciência, há equilíbrio também no planeta!*

Paz e Luz!

- Ramatís

(Recebido espiritualmente por Wagner Borges – Texto extraído do livro “Viagem Espiritual – Vol. 1” – Editora Zennex – 1993.)

NAS MÃOS DO ANCIÃO DOS DIAS




O meu caminho é o Teu.

E eu sei que, se bater em Tua porta, Tu me atenderás.

Porque eu entrei na noite escura, e Tu me resgataste.

No meu momento mais difícil, foi a Tua Mão que me segurou.

Eu quase caí no abismo... Mas Tu tinhas fé em mim.

A fé que eu não tive por Ti... E que, agora, me faz cantar.

Antes, eu via a luz do sol, mas não me admirava com o brilho.

E olhava a lua e o céu estrelado com ceticismo e arrogância.

Porque eu não percebia a Tua Mão sustentando a matriz dos universos.

E a vida me parecia um acidente cósmico, uma mera circunstância vital...

Ah, Meu Pai, eu estava louco! E, mesmo assim, Tu tinhas fé em mim.

Porque Tu vias algo bom em meu coração, que eu mesmo não via.

E eu quase abracei as trevas... Até que a dor me fez repensar as coisas.

E, aí, Tu me abraçaste, em espírito e verdade, e eu renasci...

E, do fundo do meu Ser, brotou uma canção de Amor e Fé.

E tudo mudou... E a luz do sol, a lua e as estrelas ficaram lindas.

Porque o meu olhar mudou e eu passei a ver a Tua Mão sustentando tudo.

E tu não eras um velho barbudo e controlador, mas o Amor mais lindo de todos.

E Tu nunca me condenaste. Porque o Teu Amor é incondicional.

E Tu conheces todos os corações, eu sei. Mesmo aqueles que Te desconhecem.

Ah, se hoje eu canto, é porque a Tua Mão me sustenta na jornada...

E, se estou vivo, é por Tua causa. E, se amo, é porque o Teu Amor me fez assim.

E continuarei cantando... Até que Tu me leves de volta para o plano espiritual.

E só Tu sabes a hora certa disso. Porque a vida não é um acidente cósmico.

Porque a Tua Mão teceu o Grande Mistério, da tapeçaria sideral e dos corações.

E, sem a arrogância toldando a minha visão, eu vi o Teu Toque em tudo.

Ah, tudo mudou! E a canção brotou, em espírito e verdade. Por Tua Graça.

E eu continuarei cantando... Sim, com Fé e Luz, até que Tu me leves...

P.S.:

Deus, Brahman, Papai do Céu, Mãe Divina, Grande Mãe, Grande Espírito. Jeová, Alá, Tupã, Zambi, Grande Arquiteto Do Universo, Pai Celestial, O Todo, O Supremo... São muitos os nomes pelos quais os homens da Terra Te chamam, mas, aqui e agora, o meu coração Te chama como Te sente: “O AMOR MAIS LINDO DE TODOS!”

(Dedicado a todos aqueles que atravessam as provas do mundo sem jamais renegarem a espiritualidade em seus corações, e que sentem um Grande Amor norteando suas jornadas, humanas e espirituais.)

Na Fé!

Paz e Luz.

- Wagner Borges – olhando a vida como o Amor olha...**

São Paulo, 28 de dezembro de 201

Alguém para Amar

O mundo está cheio de queixas. De pessoas que se dizem solitárias. Que desejariam ser amadas. Que vivem em busca de alguém que as ame, que as compreenda.
O mundo está cheio de carências. Carências afetivas. Carências materiais.
Possivelmente, observando o panorama do mundo onde vivia foi que Madre Teresa de Calcutá, certo dia, escreveu:
Senhor, quando eu tiver fome, dai-me alguém que necessite de comida. Quando tiver sede, dai-me alguém que precise de água. Quando sentir frio, dai-me alguém que necessite de calor.
Quando tiver um aborrecimento, dai-me alguém que necessite de consolo. Quando minha cruz parecer pesada, deixai-me compartilhar a cruz do outro.
Quando me achar pobre, ponde a meu lado alguém necessitado. Quando não tiver tempo, dai-me alguém que precise de alguns dos meus minutos. Quando sofrer humilhação, dai-me ocasião para elogiar alguém.
Quando estiver desanimada, dai-me alguém para lhe dar novo ânimo.
Quando sentir necessidade da compreensão dos outros, dai-me alguém que necessite da minha. Quando sentir necessidade de que cuidem de mim, dai-me alguém que eu tenha de atender.
Quando pensar em mim mesma, voltai minha atenção para outra pessoa.
Tornai-nos dignos, Senhor, de servir nossos irmãos que vivem e morrem pobres e com fome no mundo de hoje.
Dai-lhes, através de nossas mãos, o pão de cada dia, e dai-lhes, graças ao nosso amor compassivo, a paz e a alegria.
Madre Teresa verdadeiramente conjugou o verbo amar na prática diária. Sua preocupação era em primeiro lugar com os outros.
Todos representavam para ela o próprio Cristo. Em cada corpo enfermo, desnutrido e abandonado, ela via Jesus crucificado em um novo madeiro.
Amou de tal forma que estendeu a sua obra pelo mundo inteiro, abraçando homens de todas as nações e credos religiosos.
Honrada com o Prêmio Nobel da Paz, prosseguiu humilde, servindo aos seus irmãos da romagem terrestre. Tudo o que lhe importava eram os seus pobres. E os seus pobres eram os pobres do mundo inteiro.
Amou sem fronteiras e sem limites. Serviu a Jesus em plenitude. E nunca se ouviu de seus lábios uma queixa de solidão, amargura, cansaço ou desânimo.
Sua vida foi sempre um cântico de fidelidade a Deus, por meio dos compromissos com as lições deixadas por Jesus.
* * *
O Cristo precisa de almas dispostas e decididas que não meçam obstáculos para servi-lO. Almas que se lancem ao trabalho, por mais exaustivo que seja, porém sempre reconfortante e luminoso, desde que possa ser útil de verdade.
Almas que não esperem nada do beneficiado, por suas mãos socorrido, a não ser a sua felicidade, sob as luzes do amigo Jesus.
Almas cujo único desejo seja o de amar intensamente, sem aguardar um único gesto de gratidão.
Almas que tenham entendido o que desejou dizer Francisco de Assis: É melhor amar do que ser amado.
Redação do Momento Espírita,com base no cap. 20 do livro Vida e mensagem, pelo Espírito Francisco de Paula Vítor, psicografia de Raul Teixeira, ed. Fráter e no poema de Madre Teresa de Calcutá, intitulado Dai-me alguém para amar.
Disponível no CD Momento Espírita, v. 7, ed. Fep.
Em 20.01.2011.


DON JUAN


Há apenas quatro questões na vida.
O que é sagrado?
De que é feita a alma?
O que vale a pena ser vivido e
qual é o motivo pelo qual vale a pena morrer?
A resposta é a mesma para todas: apenas o amor.